Dia Internacional da Mulher
Mais uma vez, no próximo dia 8 de Março, se celebra o o Dia Internacional da Mulher.
Proclamado em 1911, há mais de um século que se celebra, como homenagem às 128 grevistas da fábrica Cotton, em Nova Iorque, sujeitas a intervenção policial em 08 de Março de 1857.
O 8 de Março tornou-se um símbolo da luta pela emancipação cívica e social da mulher e é fundamental para homenagear as mulheres que, antes de nós, lutaram pelos direitos das mulheres e contra a discriminação bem como para exigir as condições necessárias para uma vida digna Apesar dos avanços registados no último século e do papel ocupado, por direito próprio, na sociedade, a luta pela afirmação da igualdade e por direitos iguais coloca novos desafios no mundo do trabalho, da política, na vida doméstica e familiar, etc. As mulheres continuam a ser as primeiras vítimas do desemprego, dos baixos salários, da pobreza e de violência, a todos os níveis.
É facto que:
– A população feminina desempregada aumentou articularmente entre as jovens dos 15 aos 24 anos;
– O aumento do custo de vida tem agravado as despesas familiares, sobrando para as mulheres a árdua tarefa de gestão do orçamento familiar ;
– O aprofundamento da pobreza e a exclusão social, de todas as formas de violência, incluindo a violência doméstica, da prostituição e do tráfico de pessoas, dos problemas das pessoas imigrantes ou com deficiência, atingem de forma mais dramática as mulheres, colocando-as numa situação de vulnerabilidade e desigualdade Assim, a celebração do 8 de Março, permanece um marco na luta pela emancipação integral da mulher, ou seja, de toda a humanidade.
Neste início da segunda década do século XXI, alguns problemas que sempre afetaram as mulheres ganharam maior visibilidade. Entre estes, destacamos o assédio sexual, nos locais de trabalho e a violência conjugal.
A luta contra a violência sobre as mulheres teve avanços nos últimos anos, ao nível do estudo e da extensão do fenómeno, das suas consequências pessoais e sociais e avanços a nível legislativo e no apoio às vítimas. Mas não nos podemos conformar nem resignar com a situação atual. A violência de género tem que ser encarada como um problema político, um problema de direitos humanos e um problema de cidadania, do qual as autarquias não se podem alhear.
Assim, a Assembleia Municipal da Moita , reunida em 26 de Fevereiro de 2016, delibera:
1 – Saudar o aniversário do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher;
Moita, 26 de Fevereiro de 2016