Cloro a mais na água “potável”.
Cloro a mais na água “potável”.
Vimos por este meio esclarecer todos aqueles que nestes dias nos foram colocando questões sobre a qualidade da água na União de Juntas de Freguesia da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira e Freguesia de Alhos Vedros.
As questões levantadas foram motivadas por uma degradação da qualidade da água que causou danos/prejuízos materiais e afetou milhares de pessoas, originando a entrada de alguns destes cidadãos no hospital com sintomas vários, nomeadamente com problemas de estômago e ardor na garganta. Também as crianças foram afetadas – algumas crianças foram mandadas para casa, mal dispostas – por ingerirem a água nos estabelecimentos de ensino.
A informação que obtivemos junto da Câmara Municipal explica que esta situação decorreu de uma sobredosagem de Cloro na água. Após detetarem no dia 21 Fevereiro (sexta-feira) valores de Cloro acima dos normais e desejáveis – 1.8 valores, sendo o máximo de 2 valores -, procederam de imediato à troca do doseador.
Contudo, dia 24, segunda-feira, voltaram a verificar-se valores similares. Dessa vez a causa atribuída para a desagradável situação foi o facto de o cloro estar a ser injectado apenas para uma das condutas, no Alto do Facho, visto que das 3, 2 se encontravam desactivas.
Por tudo isto, a Juventude Socialista considera que deveriam ter sido tomadas medidas em conformidade com os artigos 19º e 20º do Decreto- Lei n.º 306/2007.
Embora tivesse havido um esforço parte do Presidente da União de Juntas de Freguesia da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, de modo a ir dando informação sobre a situação, a comunicação que permitia o acompanhar da situação deveria ter sido assegurada pelos órgãos responsáveis.
A informação era claramente ambígua e insuficiente como se comprova por esta mensagem no Facebook, no grupo da Baixa da Banheira: “Nuno Cavaco – Mal não faz mas sabe mal e cheira mal o que pode provocar más disposições. [24-02-2014 às 13h05]”.
Aliado a tudo isto, e na sequencia da desinformação existente, um conjunto de empresas aproveitou o contexto e, recorrendo a técnicas de venda agressivas, utilizaram esta situação como pretexto para vender equipamentos para filtrar a água.
Esperamos que acontecimentos iguais ou semelhantes não se voltem a verificar e que a autarquia assuma os prejuízos (medicamentos, taxas moderadoras e roupa, entre outros), registados em algumas das queixas até ao momento, por todos aqueles que foram vítimas desta situação.
Aconselhamos ainda a todos os que se sintam lesados por esta situação, sigam o exemplo de outros que já contactaram a autarquia.
O Secretariado da Juventude Socialista da Moita