Presidente da Câmara Manifesta Enormes Fragilidades
Na passada 6ª feira, 21 de Abril de 2017, decorreu a 2ª Assembleia Municipal Ordinária do Município da Moita.
Ordem do dia:
1º. – Relatório e contas de 2016;
2º. – 1ª Revisão ao Orçamento e Plano;
3º. – Alteração ao Mapa de Pessoal do Município;
4º. – Atos da Câmara.
Antes da Ordem do Dia o PS apresentou uma Posição Politica seguida da entrega de um Requerimento sobre a demora na resposta ao Requerimento do PS de Setembro de 2016 referente à Sondagem que a Câmara mandou executar e sobretudo ao facto de na resposta só agora recebida, não constarem as perguntas que foram feitas aos munícipes, em que, recordamos, se questionava sobre a notoriedade de cada vereador, oposição incluída, e ainda a pergunta: “E se fossem amanhã as eleições, votaria no executivo da Camara?”.
O PS apresentou ainda 1 Saudação ao 25 de Abril e outra ao 1º de Maio, a primeira aprovada por unanimidade e a segunda por maioria com a abstenção do PCP/CDU.
Na Ordem do dia votámos contra o Relatório e contas de 2016, apresentando Declaração de Voto e Abstivemo-nos nos restantes pontos.
Nos Atos da Câmara foram denunciadas pelo PS algumas situações donde se destaca uma questão sobre a segurança de peões na artéria do principal do Vale da Amoreira, a AV. José Almada Negreiros, causada por não se efetuar a partir de determinado local, a limpeza das bermas e o devido corte de ervas cuja altura escondem os transeuntes e os automóveis, para o que se obteve como resposta por parte do presidente da Câmara, que o mesmo não era executado por a zona se tratar de “um buraco negro” .
Verificado o PDM constata-se que o local em causa se destina a Habitação, está abrangido pelo art.º 28 do regulamento do PDM, o tipo de solo é urbano, a classe de espaço é solo urbanizado. Inclusive no documento grandes opções do plano e orçamento para 2017, os terrenos em causa estavam assinalados na proposta base de alienação de terrenos e frações municipais, avaliados em 11.662.500,00€ (Zona NP 7.796.500,00€, Zona O 3.866.00,00€).
Apesar das propagandeadas visitas às freguesias, o manifesto desconhecimento por parte de quem gere o território, revela as enormes fragilidades/incompetência deste executivo PCP/CDU, não sendo por isso de estranhar este estado de abandono em que o mesmo se encontra.
